quarta-feira, outubro 24, 2007

Do Oriente...

Mais um vôo, desta vez pelo Oriente. O mais engraçado é que o que gostei mais foi...Amesterdão. Devem ser os vícios Ocidentais, apesar da comercial e moderna Singapura. Mas Amesterdão há de ficar para outra altura.

Do início...

Kuala Lumpur:
Cidade de crescimento rápido. Arranha céus que crescem aos pares, trios, desde que cresçam...e alto. Confusa, de trânsito.
Conselho, quando chegarem de avião, vão de autocarro ou de comboio para a cidade (50Km). "Fujam" aos táxis. Tempo quente e húmido. Se não forem daquelas pessoas que se esquece sempre do chapéu de chuva...usem-no. Para a chuva...e para o sol.

Duas fotos:
O pior gelado de sempre...(levava charope, milho, amendoim e feijão!!!)












As Petronas














Singapura:
A "suiça" do oriente. Aqui começo pelo conselho. Ir de comboio desde Kuala Lumpur...naaa.
Moderna, Organizada, Ocidental, Segura, Limpa, Limpa, Limpa. Tem de tudo, edifícios altos empresariais, centros de cultura, centros comerciais (há uma avenida só disto!!!), bairros históricos, noite. Tempo quente e húmido. Se não forem daquelas pessoas que se esquece sempre do chapéu de chuva...usem-no. Para a chuva...e para o sol.

as fotos:

a cidade empresarial ao fundo.










a Esplanade, e as luzes da cidade.










Chinatown.










Siem Reap - Angkor Wat:
Esta era a incógnita da viagem. A expectativa estava guardada para a zona dos templos, uma das novas 7 maravilhas do mundo. Imaginámos o resto pobre e era assim que líamos nos guias. Alguns eram assustadores. Falavam de um povo pedinte, que não nos largava. O pior de tudo, foram os primeiros minutos em Siem Reap. Na chegada, de tão grande que era o aeroporto, fomos a pé do avião para as "chegadas".
Entrámos, serviço de taxi, e a caminho da cidade que fica a uns 7 km. O Caos! Uma estrada larga, de dois sentidos, com uma faixa para cada (imaginamos nós). Na verdade, tudo andava nesta estrada, desde que houvesse espaço. Motas...mil. Carros e carrinhas de caixa aberta carregadas de materiais, de pessoas e de materiais e pessoas (assustador). Para culminar esta curta viagem até ao hotel (20 min) alguém nos bateu por trás, no meio daquela confusão.
O que vos posso dizer é que a primeira impressão é mesmo só para assustar. Não conhecemos povo mais simpático, mais sorridente e mais prestável do que estes cambodjanos. À excepção, estranha, do pessoal do aeroporto, quase todos falavam inglês, novos e velhos.
A cidade está ainda subdesenvolvida, com um saneamento básico...muito básico. Encontrámos dois semáforos na cidade, e nem sempre eram respeitados. Tinha lojas e restaurantes para ocidentais, mas o mercado local é que era! O melhor gelado que comi foi aqui. Dá para ver um turismo em expansão. Dou dois ou três anos para que esta cidade seja um polo turístico, em condições.
Dos templos, optámos por uma visita de um dia. E para quem não é entendido nem leva um guia, chega e sobra. Impressiona pela dimensão em área, pela grandeza de alguns dos templos, pelos pormenores noutros, pelas vidas que vivem ao redor, etc.
No dia em que chegámos fomos a uma vila típica, no Tonlé Sap (lago gigantesco). É uma vila de casas flutuantes, nada turístico, apenas sociológico. Impressionou-me mais a dimensão das objectivas dos novos turistas orientais a tentarem captar tudo e todos.
Sim, Tempo quente e húmido....mas deixem lá o chapéu de chuva, é melhor ter a máquina à mão.

Fotos:
Tonlé Sap, a vila flutuante.










A rua dos bares e restaurantes...ocidentais.










Bayon.










Ta Prohm

Angkor Wat

P.S.- desculpem a demora, mas acho que nem eu vi as fotos todas.

Cheirou a chuva...

Foi breve, mas deu para sentir o cheiro a chuva. Agora, na altura certa.

Chama o Outono, chama a roupa quente dos dias frios, chama os filmes em casa, o chocolate quente...

"Vai mas é trabalhar!"..
Oops, Entretanto o Sol apareceu. Ficou o cheiro.