domingo, novembro 22, 2009

vai uma mãozinha?



É claro que este lance nos faz pensar numa outra mão. Um outro jogo decisivo e também envolvia a França. Aquela outra mão do Abel Xavier, que não é menos mão do que esta, sejamos francos, a diferença, é que sempre pensei que se o Abel fosse Abdelle a história seria outra. Anos mais tarde, aqui está, a razão do meu lado. Viva a verdade desportiva, e agora Sr. Platinni?

segunda-feira, setembro 28, 2009

E no fim, todos ganham.

Curioso, mas é precisamente na hora dos resultados que os discursos se voltam para a vitória. Não importa se temos mais ou menos votos que antes, não importa se fomos mais votados que outros, o que importa é procurar aquele ou aqueles pontos em que se esteve menos mal e fazer disso bandeira, até porque está aí mais uma campanha.

Curioso, ainda, é verificar que numa das legislações mais contestadas o povo voltou a escolher o mesmo rumo, talvez de uma forma mais perigosa, mas responsável. Espero que agora calhe a todos. É preciso humildade de para trabalharem ao serviço dos que os elegeram.

Cá estaremos, espero eu que como cidadãos activos a participar no crescimento de todos.

terça-feira, julho 07, 2009

O jogo da minha vida...



Foi de outro mundo. Um ano que podia ser tudo...acabou por não ser nada...guardo este jogo. Lembra-me aquele dia em que fiquei no sofá à espera de ver o Figo marcar um golo à Inglaterra. É tão bom quando nos superamos. Tem sido difícil fazer depois o mais fácil.

quinta-feira, junho 25, 2009

Transparência...


Talvez não se lembrem, mas eu lembro-me bem, de tão transparente que era.
No meu tempo, as escolas públicas ficaram todas laranjas, os autocarros da (amarela) carris, ficaram laranjas, os caixotes do lixo...adivinhem...laranjas. Ah, ainda me lembro de uma saída na Via do Infante para Boliqueime, essa metrópole.

quinta-feira, junho 18, 2009

quarta-feira, junho 17, 2009

Popular vs Populismo



Saí segunda-feira do CCB do concerto do Camané com a convicção de que o Fado é cada vez mais do povo. Não de uma classe em especial, mas do povo. O Fado fala das ruas da cidade, dos becos cinzentos, do rio, das tardes quentes, das marchas, de sardinhas e de poetas. Não é erudito, mas na segunda fiquei convicto de que o Fado pode ser o que quiser. Habituei-me a ouvir a Amália cantar todo o tipo de canções, e chamavam-lhe Fado. Aceito, assim como acontece o mesmo com o Camané, a Mariza. O Fado tem de ir para além do fatalismo, das saudades,... O Fado pode juntar-nos de novo à volta de uma bandeira importante de todos os povos, a sua Cultura. Ouvi-lo cantar acompanhado de uma orquestra, mais uma vez, e do Mário Laginha faz-me pensar que é possível pegar na nossa Cultura popular e transformá-la num ponto de união. Ouvir os nossos poetas cantados, não é melhor do que deixá-los escondidos na poeira dos livros.

Antes, ainda em casa, estava a ver um apanhado da comissão parlamentar sobre o BPN. Estava a ouvir a intervenção do deputado Nuno Melo. Por momentos pensei que me tinha enganado e que quem estava a ser interrogado era o Dias Loureiro ou o Oliveira e Costa. Tamanha agressividade, só podia, pensei eu. Mas não era. Era ao governador do BP. !!!???
Ok, aceito que podia ter sido feito mais qualquer coisa na supervisão, mas...há umas semanas vi os mesmos deputados com o Oliveira e Costa e parecia uma conversa de velhos amigos a contar piadas.
É com isto que não me identifico, este populismo fácil. Parece que andam atrás de ter mais quota de mercado, e para isso vale tudo. Continuo a pensar que estão ali ao "meu" serviço. Só que não conheço as ideias, as propostas, não conheço as cedências, só conheço as palmas aos nossos e os apupos aos outros. É triste!

Voto no Camané! Voto nos Figos e até dos Cristianos Ronaldos que nos fazem deixar aquilo que estamos a fazer só para os ver representar o nosso país, a nossa cidade,... Voto naqueles que me inspirarem. Voto naqueles que me fizerem sair à rua. Voto em Portugal, voto na mudança e voto cada vez mais com mais atenção e infelizmente, com mais dificuldade.

domingo, junho 07, 2009

Eleições

E o ciclo volta a mudar. É assim desde que me conheço. As pessoas vão ficando insatisfeitas, e chega a altura em que o voto muda, ou será que o que muda é mesmo o partido. Vendo bem com atenção, votaram cerca de 3,5M de portugueses, e o que impressiona é que ficaram por ir votar quase 5,9M. Só para apimentar, os votos brancos e nulos somados, dão 6,63%, o suficiente para inverter o resultado das eleições.

Vivemos em constante insatisfação e será sempre assim, ciclicamente, muda o governo, mantém-se a contestação.

Vejo cachecóis a serem agitados em comícios, ouço cânticos de estádio a festejar estes resultados. Vivemos uma clubite desenfreada e irresponsável. Precisamos de pessoas capazes de entusiasmar verdadeiramente os eleitores. Precisamos de gente com paixão a falar para as pessoas, a chamar as pessoas para serem partes integrantes das decisões importantes sobre as suas vidas.

Precisamos, nós também, de ser interventivos, participativos e acima de tudo, exigir responsabilidades aos partidos que governam o país há mais de 20 anos. Temos de exigir uma oposição mais responsável, mais construtiva, pois foram eleitos para representar não para contrapôr. A responsabilidade pela abstenção é de todos, mas mais uma vez, é preferível saudar os vitoriosos internos e desresponsabilizar as derrotas.

Viva o desinteresse e o oportunismo político!
Viva a praia, o sol e os centros comerciais!
Vivam os quase 6 milhões de nadas!

quarta-feira, maio 27, 2009

O debate do Marinho



Confesso, não sei como este senhor aguentou sentado, ao lado desta senhora que manipula informação. Há anos que isto acontece, e seguimos todos atrás. Faltam espaços de informação séria, com a intenção de esclarecer, de mostrar todos os lados da história.

Mete nojo! Estou aqui a ouvir e com uma vontade de grrr...

"Você está aqui sistematicamente a fazer acusações, você está aqui a fazer um julgamento disfarçado de entrevista..."

continua... onde é que eu assino Sr. Marinho Pinto?


Só para não sermos dois ignorantes em relação ao dito código deontológico, aqui fica:

Código Deontológico do Jornalista
Aprovado em 4 de Maio de 1993

1. O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público.

2. O jornalista deve combater a censura e o sensacionalismo e considerar a acusação sem provas e o plágio como graves faltas profissionais.

3. O jornalista deve lutar contra as restrições no acesso às fontes de informação e as tentativas de limitar a liberdade de expressão e o direito de informar. É obrigação do jornalista divulgar as ofensas a estes direitos.

4. O jornalista deve utilizar meios legais para obter informações, imagens ou documentos e proibir-se de abusar da boa-fé de quem quer que seja. A identificação como jornalista é a regra e outros processos só podem justificar-se por razões de incontestável interesse público.

5. O jornalista deve assumir a responsabilidade por todos os seus trabalhos e actos profissionais, assim como promover a pronta rectificação das informações que se revelem inexactas ou falsas. O jornalista deve também recusar actos que violentem a sua consciência.

6. O jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das fontes. O jornalista não deve revelar, mesmo em juízo, as suas fontes confidenciais de informação, nem desrespeitar os compromissos assumidos, excepto se o tentarem usar para canalizar informações falsas. As opiniões devem ser sempre atribuídas.

7. O jornalista deve salvaguardar a presunção de inocência dos arguidos até a sentença transitar em julgado. O jornalista não deve identificar, directa ou indirectamente, as vítimas de crimes sexuais e os delinquentes menores de idade, assim como deve proibir-se de humilhar as pessoas ou perturbar a sua dor.

8. O jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credos, nacionalidade, ou sexo.

9. O jornalista deve respeitar a privacidade dos cidadãos excepto quando estiver em causa o interesse público ou a conduta do indivíduo contradiga, manifestamente, valores e princípios que publicamente defende. O jornalista obriga-se, antes de recolher declarações e imagens, a atender
às condições de serenidade, liberdade e responsabilidade das pessoas envolvidas.

10. O jornalista deve recusar funções, tarefas e benefícios susceptíveis de comprometer o seu estatuto de independência e a sua integridade profissional. O jornalista não deve valer-se da sua condição profissional para noticiar assuntos em que tenha interesse.

segunda-feira, maio 04, 2009

Liberdade - Marcelo Camelo



Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar eu vou

É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro

De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade

terça-feira, abril 07, 2009

Jeff Buckley - Hallelujah

É justo dizê-lo, uma grande canção e uma interpretação fabulosa. A melhor que conheço. Só conheci este senhor depois de ele desaparecer, é uma pena que não haja mais músicos destes, com uma sensibilidade incrível para tocar o acorde certo, no tempo certo...completo. Não toca coisas impossíveis, mas toca-as com a atitude certa, a de fazer boa música. Do meu lado, o único capaz de se intrometer nas listas de preferências com os Pearl Jam.



http://www.youtube.com/watch?v=HKnxmkOAj88


Now I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
It goes like this
The fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah
Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew you
She tied you
To a kitchen chair
She broke your throne, and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Baby I have been here before
I know this room, I've walked this floor
I used to live alone before I knew you.
I've seen your flag on the marble arch
Love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

There was a time you let me know
What's really going on below
But now you never show it to me, do you?
And remember when I moved in you
The holy dove was moving too
And every breath we drew was Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

You say I took the name in vain
I don't even know the name
But if I did, well really, what's it to you?
There's a blaze of light
In every word
It doesn't matter which you heard
The holy or the broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

I did my best, it wasn't much
I couldn't feel, so I tried to touch
I've told the truth, I didn't come to fool you
And even though
It all went wrong
I'll stand before the Lord of Song
With nothing on my tongue but Hallelujah

o mistério das gotas


Sim, quem me conhece sabe deste meu "vício". Faz mal? ui, se faz, mas no verão, com gelo e limão...nada lhe bate.

A questão desta vez vai para uma observação. Talvez eu repare por querer bebê-la até à última gota, o que é certo, é que nunca a consigo. Há sempre mais uma, e depois outra, basta virar a lata e esperar ou agitar.

Que interessante, não é?

segunda-feira, março 23, 2009

ALICIA KEYS - NO ONE



Regresso com mais uma música. Esta nem sequer é nova. Espanta-me tanto talento numa só pessoa. Música & Mulher bonita. As duas com muita força! Sou fã! (das duas ;))

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Alba gu bra!




Sons of Scotland, I am William Wallace.

William Wallace is seven feet tall.

Yes, I've heard. Kills men by the hundreds, and if he were here he'd consume the English with fireballs from his eyes and bolts of lightning from his arse.
I AM William Wallace!
And I see a whole army of my countrymen here in defiance of tyranny.
You have come to fight as free men, and free men you are. What would you do without freedom? Will you fight?

Fight? Against that? No, we will run; and we will live.

Aye, fight and you may die. Run and you'll live -- at least a while.

And dying in your beds many years from now,
would you be willing to trade all the days from this day to that for one chance, just one chance to come back here and tell our enemies that

they may take our lives, but they'll never take... our freedom!

segunda-feira, fevereiro 23, 2009

FCUL


Foram os melhores, talvez os mais importantes, os anos que passei aqui.
A escola dos C's. A faculdade sem portas de entrada e os edifícios antigos, onde se entrava pelo piso 2 e nem sequer havia o piso 0.

A faculdade das ciências. A faculdade dos números. Foram 6, os anos que por aqui passei. Hoje não tenho a certeza de ter feito a escolha certa, nem sei se muitos o saberão. Por via das dúvidas, juntei-me a outra faculdade, do outro lado da alameda. Para tentar vencer os medos, as fragilidades. Tento dar peso aos outros saberes.

Ainda somos um país que valoriza o ter, em vez do ser, do saber, ou até mesmo do querer saber. Não posso é ficar parado e perder oportunidades. Adaptar-me ao que me rodeia, e no meio da construção, mesmo que confusa, fazer parte dela.

Não importa tanto de onde se vem, mas sim onde fazemos falta. E aí pergunto, existe alguém que pense no país e perceba quais são as áreas estratégicas onde é preciso investir? E existe alguém capaz de tirar a ilusão a milhares de estudantes que acreditam nos seus próximos anos?

Penso nisto como uma equipa de futebol. Não numa que tem de ganhar o campeonato desse ano, mas sim numa que quer ganhar todos os anos. Numa equipa que se renova, que se complete, que se melhore todos os anos.

Vejo-os passar, já começo a poder dizer isto. Já tenho memória suficiente para o fazer. Vejo-os mudar de cor, mudar de forma, mudar de número, mudar de parcerias, mas..ainda não me dei conta de ter visto alguns a pensar, a servir, a gerir, como era suposto.
Cada um tem o que merece, diz-se. Talvez seja assim, mas porque será que nos conformamos? Porque será que gritamos com quem nos atende e não passamos daí. Porque será que deixamos o que nos importa para os outros? Porque será que ninguém repara na escola das ciências, dos números, ou para a das letras, das leis, e diz a estes jovens o que querem deles? Porque será que ninguém os chama a ser o que realmente são, não o futuro, mas o presente? É que não importam os próximos anos se o que fazemos hoje não vai ter consequências. Não importam os próximos anos quando o nosso investimento pessoal não serve à confusa construção. Não importam os próximos anos se o que fazemos serve apenas para lá chegar, e mais tarde, resignar-mo-nos, e deixar-mo-nos levar pela corrente.

"Remar! Remar!
Forçar a corrente!"

We teach them character, so that they may succeed in life



Celebra-se a 22 de Fevereiro o dia de BP.

Sir Robert Stephenson Smyth Baden-Powell foi um Homem com uma grande paixão pelo Mundo e pelas pessoas. Um Homem de Fé, que acreditava que através do exemplo, através do bom carácter e da boa cidadania se consegue construir um Mundo melhor.

A força desta Visão assenta apenas num princípio simples, mas que está há muito esquecido, confiar nas gerações seguintes, ajudá-las a ser melhor do que o que fomos, prepará-las para serem os artesãos da Paz, do Amor e da Fraternidade. Dar-lhes responsabilidades, ensinar através jogo, educar através da construção em equipa.


Carta aos guias:

"Quero que vocês, guias de patrulha, entrem em acção e adestrem suas Patrulhas inteiramente sozinhos e à sua moda porque, para vocês, é perfeitamente possível pegar cada rapaz da Patrulha e fazer dele um bom camarada, um verdadeiro Homem. De nada vale ter um ou dois rapazes admiráveis e o resto não prestando para nada. Vocês devem procurar fazê-los todos positivamente bons.

Para conseguir isso, a coisa mais importante é o próprio exemplo, porque, o que vocês fizerem, os seus Escuteiros também farão.

Mostrem a todos eles que vocês sabem obedecer às ordens dadas, sejam elas ordens verbais, ou sejam regras que estejam escritas ou impressas; e que vocês cumprem ordens, esteja ou não o Chefe Escuteiro presente. Mostrem que conseguem conquistar distintivos de Especialidades e, com um pouco de persuasão, os seus rapazes seguirão o seu exemplo.

Mas, lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los.

Baden-Powell of Gilwell."

sábado, fevereiro 21, 2009

Goooooolo

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Pearl Jam reeditam álbum de estreia "Ten"

Pearl Jam reeditam álbum de estreia "Ten"
Três versões, em edição especial, disponíveis em Portugal a 23 de Março de 2009!

"Ten", o álbum de estreia que vendeu mais de 12 milhões de exemplares e apresentou os Pearl Jam ao mundo em 1991, irá ser reeditado em 3 novas e alargadas edições, disponíveis em Portugal a 23 de Março de 2009.

A reedição de "Ten" dá início a uma campanha de reedição do catálogo musical, durante dois anos, até à comemoração do 20.º aniversário da banda em 2011.

Cada conjunto "Ten" irá incluir duas versões do álbum: a versão remasterizada do álbum original e ainda uma versão remisturada adicional, a cargo do produtor de longa data da banda, Brendan O'Brien (Bruce Springsteen, AC/DC, Audioslave). Entre os extras que se podem encontrar nas quatro edições de "Ten" figuram:

- Remasterização do álbum original "Ten" e remistura pelo produtor Brendan O'Brien
- DVD da actuação, nunca antes editada, dos Pearl Jam no MTV Unplugged de 1992, com uma remistura áudio de 5.1 "surround sound"
- LP do concerto "Drop in the Park" de 1992
- Réplica da demo em cassete dos Pearl Jam, com três temas, com as gravações originais da voz de Eddie Vedder
- As faixas bónus incluem "Brother", "Just a Girl", "State of Love and Trust", "Breath and a Scream", "2,000 Mile Blues" e "Evil Little Goat"
- Réplica do bloco de notas com letras de Eddie Vedder, repleto de notas pessoais e imagens das colecções pessoais de Vedder e Jeff Ament

Os Pearl Jam lançaram o álbum "Ten" a 27 de Agosto de 1991. O disco atingiu o n.º 2 da tabela norte-americana de álbuns, vendeu 12 milhões de exemplares e tornou-se num dos ícones culturais dos anos 90. Temas como "Alive", "Black", "Even Flow" e "Jeremy" tornaram-se verdadeiros hinos das rádios de rock e continuam a marcar presença no alinhamento dos concertos apresentados pela banda. O álbum foi produzido por Rick Parasher. O alinhamento dos Pearl Jam em 1991 era constituído por Jeff Ament (baixista), Stone Gossard (guitarrista), Dave Krusen (baterista), Mike McCready (guitarrista) e Eddie Vedder (vocalista).

http://noticias.pt.msn.com/Prazeres_Lazeres/article.aspx?cp-documentid=14281216

domingo, fevereiro 08, 2009

Capi7ão Romance



1,2,3

Nao vou procurar quem espero
Se o que eu quero é navegar
Pelo tamanho das ondas
Conto não voltar

Parto rumo à Primavera
Que em meu fundo se escondeu
Esqueço tudo do que eu sou capaz
Hoje o mar sou eu

Esperam-me ondas que persistem
Nunca param de bater
Esperam-me homens que resistem
Antes de morrer

Por querer mais do que a vida
Sou a sombra do que eu sou
E ao fim não toquei nem nada
Do que em mim tocou

Eu vi,mas não agarrei
Eu vi,mas não agarrei

Parto rumo à maravilha
Rumo à dor que houver p'ra vir
Se eu encontrar uma ilha
Paro p'ra sentir

E dar sentido à viagem
A sentir que eu sou capaz
Se o meu peito diz "Coragem!"
Volto a partir em paz

Eu vi,mas não agarrei
Eu vi,mas não agarrei

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Números


"Tudo é número" disse o meu professor de Português. Estranha afirmação, principalmente vindo de um Homem das letras. Mas há saberes que são transversais e Homens diferentes para os conquistarem.

Recomecei a estudar em Setembro do ano passado. Saltei, deixei a Terra girar, e investi agora na gestão. Acabo de fazer um trabalho de finanças e relembrei-me..."tudo é número". Obrigado Professor Moura.

Somos números...x% de água, n células, composições químicas, reacções...interacções...tudo número...

A vantagem de sermos como somos, de conseguirmos pensar, desviava-nos dessas contas naturais. No conjunto de todas as equações ficámos Pessoas.

Como já pouco me surpreende, somos sempre capazes de nos superar e na ambição de ter-mos mais, de poder-mos mais, voltámos a ser números, a pensar números a decidir sobre números, a ter medo dos números...outras contas. Já não contamos com as Pessoas, com as suas capacidades, competências e poder de ludibriar as contas que nos fazem mais, melhores, mais bem adaptados, criativos.

Olho para ti e vejo 2 olhos, 1 boca, 1 nariz...curvas, calculadas geometricamente, vejo isso. Mas se te toco, se te falo, se te cheiro, é por te ver Pessoa.

Bem sei que este texto tem a sua piada quando eu próprio costumo assinar...joaosete :)

domingo, fevereiro 01, 2009

Portugal, que estratégia?



Será que somos assim tão pessimistas? Será que que não conseguimos ver o que de bom temos? Será que não há Comandantes para liderar este barco e perceber quais são as nossas mais valias e potenciá-las?

E nós, em vez de reclamar sempre com os mesmos, não deveríamos ser parte dessa mudança.

Quanto a mim, podem-me tirar tudo, até o azeite, mas não me tirem esta esperança de viver num país cheio de capacidades, cheio de oportunidades...

quinta-feira, janeiro 29, 2009

Mãos dadas


Mãos dadas, sem medos, ou dadas para os combater.
Mãos dadas porque é bom sentir a pele, o calor.
Mãos dadas porque é bom conhecer, saber onde estão as feridas.
Mãos dadas de dedos entrelaçados, porque é bom agarrar a Vida,
Senti-la passar.
Mãos dadas, pela partilha, porque tudo o que toquei é teu,
Tudo o que tocaste é meu.
Mãos dadas, para verem que gosto de ti.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

O Carteiro Paulo




Era pequeno, confesso que não tenho grandes recordações das séries que via. Sei que esta era uma delas, e gostava.

Causas e Paixões

Vivemos, sentimos, adapta-mo-nos às rotinas. Esquecemos. O que faz a nossa terra girar?

Queixa-mo-nos, gritamos, fazemos birras, tudo para ter o que queremos. Será? Lá no fundo, aquilo que realmente nos faz falta é "conquistável" numa discussão mais acesa, numa teimosia demorada?

Somos uma construção, muitas vezes inconsciente, daquilo, e principalmente daqueles que vemos e admiramos. São eles que nos escrevem sobre os valores que assumimos, que cantam as músicas que ouvimos todos os dias, que lutam pelos nossos direitos.

Chego à conclusão de que é aqui que o caminho das nossas referências se começam a desviar. Quem são as referências? Quem ocupa o tempo dos jornais? Que tipo de notícias são as mais lidas e as mais procuradas? A quem damos a nossa atenção, ao herói, ou ao vilão? Ao que dá a volta por cima, ou ao que não consegue?

Que consequência terá isso nas nossas opções, nas causas que escolhemos, nos caminhos que seguimos, nas Paixões que aquecem o nosso Amor?

Quem fala do Amor? Quem fala dos Valores?

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Příští zastávka


...mais uma amigo, mais uma das tuas fotos.

Lembro-me das tentativas para que esta foto tivesse sucesso aqui mesmo, no metro de Lisboa. Aparecia sempre alguém pela frente da objectiva, e lá se estragava o momento.

A única coisa que consigo tirar desta foto, é que por muito tempo que passe, se não nos fugir da cabeça, há de aparecer um momento certo para o click. Seja digital, analógica, em papel brilhante, mate, ou no pc.

Vou aproveitar as portas abertas, o metro parado, saltar...

Příští zastávka

Abraço forte

Ray LaMontagne - Be Here Now




Don't let your mind get weary and confused
Your will be still, don't try
Don't let your heart get heavy child
Inside you there's a strength that lies

Don't let your soul get lonely child
It's only time, it will go by
Don't look for love in faces, places
It's in you, that's where you'll find kindness

Be here now, here now
Be here now, here now

Don't lose your faith in me
And I will try not to lose faith in you
Don't put your trust in walls
'Cause walls will only crush you when they fall

Be here now, here now
Be here now, here now