quarta-feira, setembro 13, 2006

11 > 1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1

Quando o sonho e a ambição são maiores que os euros, o resultado só podia ser uma impossibilidade matemática.

Frase velha, muito usada, mas não é por acaso. É bom quando a vitória cai para o lado da melhor equipa. Nem sempre assim o é. Houve uma altura em que, irritado com a fraca exibição do Inter (pouco futebol, muita provocação e protecção de "grande europeu"), gritei para que jogassem à bola...felizmente não me ouviram ;)

Procurei fotos, porque uma imagem vale mais que mil palavras...


...não deve ser por acaso...olha que três. Que golo à ponta de lança do central-lateral Caneira, que exibição do central-que não se importava de ser lateral, desde que jogasse-trinco Miguel Veloso...e que qualidade do gigante Moutinho. Injusto o amarelo, e logo por suposta falta ao pequeno Vieira. Diziam eles (da nacionalidade do senhor Vieira) que éramos simuladores... agora rio-me eu.

Para o fim a frase do costume...ainda não ganhámos nada, mas bolas...

Força Grande Sporting!

Agora já percebi porque o bilhete de época é, relativamente, barato. Para ver jogar os juniores...o melhor é não ficar, mesmo, em casa.

domingo, setembro 10, 2006

..foi assim

I will scream my lungs out till it fills this room

And wherever you've gone... and wherever we might go...
It don't seem fair...today just disappeared...
Your light's reflected now,... reflected from afar...
We were but stones,... your light made us stars

quarta-feira, setembro 06, 2006

Que grande a onda de ontem.

The waiting drove me mad...you're finally here!


Aqui estou, cansado, mas daqueles bons cansaços. Afinal, foram mais de 2h30 a ouvir, a cantar, a saltar... como imaginei.


Fomos um público fácil, muito fácil mesmo, mas eles fizeram por nos ter na mão, desde o início até ao fim. Um, cada vez mais, enérgico e comunicativo Eddie. Dos outros, um pouco do mesmo, o Mike, como se não fosse nada com ele, levantava os braços entre os acordes, parece o miudo da banda. O Matt Cameron, sempre o primeiro a aparecer e que deve ter sido dos poucos a "ver" este concerto sentado. Presenteou-nos com um solo de bateria...no Even Flow, quem diria? Do Boom, pouco conheço, apenas imagino o que deve curtir estar com estes "putos". Para o fim, os "profissionais" da banda, Stone e Jeff, que cometeram a ousadia de trocar de posição, "pela primeira vez" dizia o Eddie (e num claro português).


Essa foi uma razões pelas quais ele sempre nos conquistou, o esforço para falar...na nossa língua. Desta vez, quando todos esperávamos, mais um..."sorry, my portuguese is s**t", ele abre um papel e discursa, em português de portugal. Não é que só o faça connosco, mas é revelador do carinho que tem pelo público deles, sejam eles de onde forem. É claro que nós temos as ondas ;) Mais tarde mostrou-nos "o" cavaquinho que lhe tinham oferecido..."vou guardá-lo junto da minha secretária em Seattle e recordar-me sempre de....vós."

Em bom português, Sr. Eddie, nós é que agradecemos. Pela entrega, pela nossa bandeira nas tuas costas (coisa muito lusa, esta do "orgulho" pela bandeira) e por nos teres deixado cantar sozinhos a primeira parte do Betterman, e tantos outros refrões.

Hoje que é dia de folga...devem estar pela praia, no meio da nossa espuma, do nosso sol. Como da outra vez, como sempre.

Em 2000, ía entrar para geologia. Agora, estou mesmo de saída.

It's Evolution, baby.

Espero não ter que fazer outro curso para vos ver de novo por cá.

We miss you already.... we miss you always

This is how we feel...


Deixo a notícia do público e o set list de ontem...

Dois concertos no Pavilhão Atlântico
Pearl Jam: uma banda com boa memória
06.09.2006 - 02h57 Silvia Pereira PUBLICO.PT

Um só concerto não chegava para colmatar a espera de seis anos, desde que Portugal viu os Pearl Jam pela última vez. Eram precisos dois concertos. Ou mais. Mesmo com alinhamentos intermináveis e dois encores cada, a sede cresceu ainda mais, ainda que fossem precisas poucas canções para a matar. É assim quando há tanta música para servir, fãs tão conhecedores e tanta empatia entre uma banda e o seu público. Foram assim os concertos dos Pearl Jam no Pavilhão Atlântico, ontem e anteontem à noite.

Não foram dois concertos iguais. Longe disso. Sabia-se que iam ser diferentes. Os alinhamentos da digressão de promoção ao recente álbum homónimo estavam constantemente a mudar, como quem carrega no botão de um computador para distribuir as músicas aleatoriamente pelas diferentes cidades. Mas não pode vir de um computador a sensibilidade com que escolheram determinadas músicas para Lisboa – como "Last kiss", com Eddie Vedder no centro da plateia, tocada sem falhas no equipamento (ao contrário do que aconteceu no Restelo, no que acabou por ser um dos momentos mais lembrados dessa noite).Era, por isso, fácil encontrar caras repetidas na audiência. Os Pearl Jam não andam só a tocar praticamente toda a discografia – andam também a tocar temas que raramente tocavam. Perder a oportunidade de ouvir "aquela" música não foi, para muitos, uma possibilidade. A escolha compensou: poucas músicas repetidas e imensas recordações que só os fãs mais atentos – todos? – conhecem. Interessante era também fazer o exercício de imaginar como seriam estes fãs há uns anos, no auge do grunge, de cabelos compridos e camisas de flanela. O rumo da história do rock podia ter ditado o fim do sentido de bandas como esta. Mas os fãs cresceram. E a banda também, provando que está muito para lá desse movimento de Seattle a cuja etiqueta está inevitavelmente atada. Os Pearl Jam têm o seu próprio mundo. Umas vezes introspectivo, outras politicamente activo, mas sempre apontado à pura comunhão. Um mundo de braços abertos, capaz de deixar dois pavilhões atlânticos num gigantesco sorriso colectivo.


Lisboa - Pav. Atlântico - 5/9/2006


Set 1
Severed Hand, Corduroy, Hail Hail, Save You, World Wide Suicide, Dissident, Even Flow, Army Reserve, Whipping, State Of Love And Trust, I Got Id, Garden, Do The Evolution, Sad, Daughter(It's Ok), Insignificance, Black, Rearviewmirror
Encore 1
improv, Come Back, I Believe In Miracles, Big Wave, Once, Footsteps, Alive
Encore 2
Wasted Reprise, Better Man, Smile, Why Go, Rockin' In The Free World, Yellow Ledbetter

terça-feira, setembro 05, 2006

Quando os teus ídolos te vêm visitar!


Por certo estarei aqui de novo, amanhã, para vos falar de como foi...

Mas o como há-de ser também é importante quando se fala de um concerto como os de hoje e ontem.
Não fui ontem, tenho pena, queria ir a todos. É diferente quando se está lá, ao vivo. Sem auscultadores e sem que a minha mãe me peça para baixar o volume...por que os vizinhos...

Perguntaram-me qual era o fenómeno Pearl Jam. Sinceramente, não sei. Uma questão de identificação, com o som, com a mensagem, com a imagem... Gosto! Especialmente do Eddie. Ouço sempre os albuns novos quando saiem, no primeiro dia. Vou ver quem fez esta ou aquela música, começar logo a cantá-la. É quase certo, as do Eddie, estão no meu top. Já para não falar dos ínumeros covers, que acho que ficam sempre melhor naquela voz.



Logo, vou saltar, vou-me emocionar, vou cantar bem alto...


And the doors are open now

as the bells are ringing out

Cause the man of the hour is taking his final bow

Goodbye for now.

Parabéns Mamã!

Ontem houve festa lá em casa.

Direito a bacalhau com natas, bolo da bolacha, bolo de anos e um pudim, que não provei.

No bolo de anos, 58 era o número. São muitos, mas já só consegui apanhar os últimos 25...desculpa lá mãe.

um beijinho para ti, aqui por entre as penas desta coruja.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Quando os heróis se tornam grandes numa derrota.

Não sou seguidor do tenis, mas como amante de desportos, nunca me passou ao lado. Lembro-me da admiração do meu padrinho pelo André Agassi. Percebia que era bom, mas gostava de outros.
Li sobre a despedida, sobre a forma como perdeu diante de um "qualifier", mas o que tocou foi a forma como se despediu, de todos, independentemente do adversário, do resultado.


Naturalmente emocionado, as primeiras palavras de Andre Agassi após o último jogo da carreira foram dirigidas, ainda em pleno court, aos fãs. “O placard diz que eu perdi, mas não diz o que conquistei. Ao longo de 21 anos ganhei convosco inspiração, lealdade e generosidade. Foram vocês que me deram o ombro para eu alcançar os meus sonhos, mesmo aqueles que pareciam impossíveis e que sem vós jamais alcançaria. Guardarei esses momentos para o resto da vida”, agradeceu, em lágrimas.

in Record.


Tenho a sorte de poder partilhar o que já aprendi. Aos mais novos sempre lhes ensinarei a lutar pelo que querem, com a confiança de quem quer vencer, mas nunca deixarei passar em branco a nobreza de quem sabe perder, e continuar a ser Grande.