terça-feira, julho 29, 2008

Ponto de interesse

Quantos de nós é que não ficamos a olhar para as nuvens e a pensar que forma é que isto me faz lembrar?

Não sei se importa, acabamos mesmo por ter opiniões tão diferentes às vezes... E não depende só do "ponto de vista", mas sim do ponto de maior interesse, aquele ponto para o qual olhamos no início e nos deu a clara ideia do que vemos.

E não é assim só com as nuvens, mas com tudo. Não são, mais uma vez, os pontos de vista que são diferentes, mas sim aquilo a que damos importância no momento.
Os filmes que já todos vimos, quantas vezes não falamos daquela cena em que...e... "qual? neste filme?" (e ao contrário não acontece o mesmo?).

Não haveria mal nenhum se não fossemos assim com tudo, mas que importa se apontamos alvos diferentes, se gostamos da mesma fotografia de formas diferentes, se vejo Deus na imensidão do Mar e tu apenas um enorme azul por explorar. Que importa se vejo um urso com asas e tu apenas uma nuvem...O que importa é que estamos juntos a olhar para ela, o que importa é o que posso tirar daquilo que tu vês, do teu ponto de interesse. Quem sabe não me está a escapar qualquer coisa e, mesmo não conseguindo ver o que vês, a minha visão se torne melhor/maior.

segunda-feira, julho 14, 2008

O País do calção e pé de chinelo

Já passaram algumas semanas desde que reparei neste fenómeno, que aliás se repete todos os anos.

Mal o sol rompeu por entre as nuvens e ameaçou quebrar o frio, foi uma correria aos armários com a roupa do Verão, as saias, os calções e as famosas havaianas, que este ano sofrem uma concorrência tremenda de todo o tipo de chinelo. O que importa é mesmo o pé ao léu.

De facto somos um país quente, que espera ansiosamente pelo calor. Esperamos que o sol afaste a depressão de vez, mesmo que a temperatura caia vertiginosamente no final do dia.

Que belo país seria este se fosse sempre verão.

quinta-feira, maio 22, 2008

Mudanças..

Desde a última vez que aqui vim, muito mudou.

Passaram os 9 meses de gestação na Geoárea, a percorrer o país de ponta a ponta, de Sol a Sol, com a casa às costas. Na altura custava-me o esforço, bem suado. Custava-me a distância de casa, as saudades e os imprevistos. Hoje tenho saudades das paisagens, das pensões, dos restaurantes, do Terrano e dos colegas com quem tive de aprender e partilhar algumas frustrações e sucessos.

Acabou em Dezembro...

Ficam o Eurico (o mestre), no Marão....
..o João, o Terrano e a planíce alentejana.

Faltam o Jorge, e trás-os-montes profundos
..e o Ricardo e a sua Santarém.